É curiosa esta cousa de se escreverem cousas: atrás de umas vêm outras e atrás dessas outras ainda. No tempo de se escrever algo sobre não haver nada para ser escrito, nascem e morrem ideias em instantes, como se
efemeridade fosse um verbo. Como soprar em dentes-de-leão e apenas no fim, quando se segura a haste já despida de qualquer beleza, aperceber-se que um deles, um dia, poderá germinar e tornar-se vida, mas não voltar nunca ao mesmo sítio para ver se lá está ou não a nova planta.. e não querer saber.
É curiosa esta cousa de se escreverem cousas: atrás de umas vêm outras e atrás dessas outras ainda. No tempo de se escrever algo sobre não haver nada para ser escrito, nascem e morrem ideias em instantes, como se efemeridade fosse um verbo. Como soprar em dentes-de-leão e apenas no fim, quando se segura a haste já despida de qualquer beleza, aperceber-se que um deles, um dia, poderá germinar e tornar-se vida, mas não voltar nunca ao mesmo sítio para ver se lá está ou não a nova planta.. e não querer saber.
Comentários
A beleza do ciclo está em apreciar todas as fases....e saber vivê-as da melhor forma!!
Vera
A vida é de facto um ciclo, aliás, como tudo é. Há quem diga que são espirais, em que os aspectos se vão assemelhando entre si, sem nunca se repetirem exactamente. Mas de qualquer das formas, tens razão. Chamaste-lhe beleza, pode ser chamada do qualquer coisa, equilíbrio, amor, sabedoria, enfim, tudo o que houver de bom para tirar destes ciclos, só se consegue apreciando e mais, sabendo apreciar. Tudo é bom e tudo é mau: é sempre e apenas uma questão de perspectiva.
uma questão de perspectiva, mon cher!
MM
Foi uma agradavel descoberta!
Passa um excelente fim de semana!
Diverte-te e sorri...