Vontades paralelas

Esta vontade que nos carrega De onde vem? Para onde nos leva? Que força terá? Espera-se que muita, mas será que chega?

A alma sonha, a cabeça manda, Mas o corpo moído nem sempre obedece. Quando tudo parece inerte Quedar-me assim, quieto!, É pedir mais à cabeça do que à alma parece.

Comentários

Anónimo disse…
Nem sempre a nossa acção corresponde àquilo que sonhamos. Donde vem a vontade? Só acredito que seja de dentro de nós próprios. :)
Beijos
Daniel Marinha disse…
Olá Lique. Sejas bem vinda, como sempre.

Eu diria mais, e não seria o primeiro: nunca a nossa acção corresponde ao sonho. Senão sonharíamos apenas, ainda que agissemos. Ou agiríamos apenas e então para quê sonhar?

Agir não é mais que tentar o sonho. E nunca passará disso, de uma tentativa. Se o conseguimos ou não, depende. Da vontade, por exemplo. De onde ela vem. Para onde e com que força nos leva. Mas também depende do sonho, e de quem sonha.

Como "escrevinhador" de rabiscos como estes, gosto de remoer os calcanhares do sonho, do impossível. E isso para mim é liberdade. Plena liberdade. Porque se me preocupasse em agir, o impossível não faria sentido. E tem de fazer.

Para mim, este é um poema simples, muito simples. Ingénuo.. mas não inocente.

Beijos
Dah Pottm disse…
Bonito te ver falando em Sonho!

Continua assim VIVO.. sonhando..
agindo.. amando.. enfim, vivendo!