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"quando daqui por umas horas, a manhã vier branca e fria, saberei eu andar? lembrar-me-ei de como se põe um pé à frente do outro? sem cair..." - Al Berto
"quando daqui por umas horas, a manhã vier branca e fria, saberei eu andar? lembrar-me-ei de como se põe um pé à frente do outro? sem cair..." - Al Berto
Comentários
Beijos
Eu diria mais, e não seria o primeiro: nunca a nossa acção corresponde ao sonho. Senão sonharíamos apenas, ainda que agissemos. Ou agiríamos apenas e então para quê sonhar?
Agir não é mais que tentar o sonho. E nunca passará disso, de uma tentativa. Se o conseguimos ou não, depende. Da vontade, por exemplo. De onde ela vem. Para onde e com que força nos leva. Mas também depende do sonho, e de quem sonha.
Como "escrevinhador" de rabiscos como estes, gosto de remoer os calcanhares do sonho, do impossível. E isso para mim é liberdade. Plena liberdade. Porque se me preocupasse em agir, o impossível não faria sentido. E tem de fazer.
Para mim, este é um poema simples, muito simples. Ingénuo.. mas não inocente.
Beijos
Continua assim VIVO.. sonhando..
agindo.. amando.. enfim, vivendo!